The show must go on

domingo, 31 de outubro de 2010 às 7:03 PM
Fiquei pensando no próximo texto a escrever aqui... 2 semanas no ostracismo e este blog me tentou a escolher a alternativa de desativá-lo. Mas seguirei firme =).

Bom.. falarei sobre... bandas. Nenhuma em especial, mas sim a questão de o o que fazem e como fazem.

Ontem estava com alguns amigos e pudemos assistir à uma apresentação em um conceituado rock bar, o qual, teoricamente, exige altíssima qualidade de quem se propõe a tocar. Pois bem, estávamos lá, prontos para ouvir o que aqueles rapazes (alguns senhores), que apontam ter mais de 20 anos de carreira, poderiam mostrar.

A banda não era ruim, de forma alguma, mas a escolha do repertório foi a questão. Você pode argumentar de que isso é algo relativo. Sim, e vai estar coberto de razão. Mas também, caso ouvisse as músicas, iria se perguntar "Ei, eu já ouvi algo parecido com outras bandas, em outros lugares..."

Se você tem uma banda, ou um grupo musical de qualquer estirpe, qual é a primeira coisa que vem na sua cabeça ao escolher um repertório musical?

Se a frase "vamos escolher o que uma plateia qualquer pode considerar aceitável", sinto dizer, na minha opinião, que isso é fator suficiente para transformar aquela noite de show que poderia ser interessante em mais uma noite com uma ''banda de musiquinha de elevador'', servindo de pano de fundo para uma plateia morna, a qual muitas vezes não presta muita atenção em vocês.

Não escolha o que a plateia irá achar "aceitável". Escolha aquilo que vocês, como grupo musical gostam porque, em primeiro lugar, a principal plateia são vocês mesmos, que estudam, trabalham e se esforçam ao máximo para conseguirem fazer sua arte, para conseguirem se divertir.




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